terça-feira, 3 de julho de 2012

TRABALHOS NO PAINT



Trabalhos realizados no aplicativo Paint por senhoras da comunidade, algumas sexagenárias que, no início do curso, não sabiam sequer ligar um computador. É extremamente gratificante percebermos que o interesse, a vontade de aprender, a perseverança, a prática dos procedimentos aprendidos, aula após aula, levam à competência e aquisição de habilidades de alunos que, realmente, se predispõem a aprender, não importando sua faixa etária.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

A REVOLUÇÃO DAS MÁQUINAS


O que mais me fascina é a experiência de estar vivendo um momento de transição, vivido somente por poucos mortais, em épocas pontuais ao longo da História da humanidade. Imagino, por exemplo, a sensação experimentada pelos primeiros homens, na interrelação e comunicação entre eles na construção das primeiras sociedades tribais; o advento do Cristianismo vivenciado pelos primeiros cristãos, ainda contemporâneos de Jesus Cristo e de seus apóstolos e discípulos, implicando em mudanças de conceitos de vida, de comportamentos, atitudes e sacrifícios que a nova religião exigia; o início da revolução industrial, no início do século XIX, com as mudanças de cunho socioeconômicas, político-culturais influenciadas por novas filosofias que procuravam mostrar o caminho da felicidade plena que o homem moderno tinha que percorrer, mesmo à custa das guerras e divisão do mundo em blocos econômicos distintos.


Hoje, sinto-me vivendo um momento como esses! O turbilhão de novas tecnologias que surgem a cada dia tem implementado mudanças no comportamento das sociedades contemporâneas que, muitas vezes, se mostram confusas diante desse aparato, dessa parafernália tecnológica capaz de surpreender até os mais jovens (não é à toa que vemos as mãos de idosos tateando indecisas as teclas e botões de controles remotos e terminais de autoatendimento). Embora as “novas” tecnologias tenham se feito presentes há algum tempo, surgindo, pouco a pouco, ao longo do século XX (O refrigerador, o fogão a gás, o chuveiro elétrico, o rádio e a TV só para citar alguns exemplos não existiam no início desse século), é com o surgimento dos computadores (dos PCs, logo em seguida) e da Internet que, de fato, a revolução tecnológica-digital nos envolveu nesse turbilhão. Lembro-me da minha infância quando mal tínhamos a máquina de escrever e a TV em preto e banco.


Gostaria de ter uma “bola de cristal” para ver o futuro porque, tenho certeza, que o mundo será completamente diferente do que o conhecemos hoje. Só espero que seja um mundo melhor!


domingo, 1 de julho de 2012

DIA DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA - ANO II



Com a presença diária da internet em nossas vidas, estamos, cada vez mais, expostos aos olhares públicos. Mas quem define o que pode ser publicado em seu próprio Orkut, seu face book ou qualquer outra plataforma de comunicação?  Você tem consciência de que o que está mostrando é publicável?  O que você faz interessa a quem? Como anda sua exposição nas redes sociais?


         Estas são preocupações constantes dos professores do NICC em relação aos estudantes que passam por aqui.  Como formadores de opinião, temos a obrigação de discutir sobre estas questões com nossos alunos e demais membros da comunidade escolar, por isso escolhemos como tema para o evento “Dia da Ciência e Tecnologia – Ano II”: “A exposição nas Redes Sociais”. Tivemos o privilégio de ter a Prof.ª da UFBA, Dra. em Comunicação, Malu Fontes.


         Sua tarefa foi hercúlea: falar para uma plateia diversificada na faixa etária e na formação escolar. Entre os ouvintes havia alunos com idades entre 08 a 80 anos (de fato), professores, pais e funcionários. Sua habilidade com a linguagem nos deixou à vontade e ela pode falar da necessidade dos professores e familiares interferirem na escolha dos jovens e adolescentes, no momento de acessar determinados sites e principalmente, no cuidado que cada indivíduo – seja ele criança ou adulto – deve ter ao publicar informações pessoais nas redes de relacionamento.


Para Profa. Malu, ter cuidado em expor-se nas redes sociais não quer dizer censurar, pois cada um tem sua liberdade garantida. Entretanto, cada vez que uma foto é colocada, uma frase é dita sobre alguém ou um vídeo é publicado, o indivíduo precisa ter em mente que tal informação tornou-se pública e retirá-la da internet passa a ser quase impossível. Então, não se trata simplesmente de ser pudico, mas de ser respeitoso com o outro e consigo mesmo.


A professora falou ainda da presença da televisão em nossas casas e da importância da criticidade para desvendar o que há por trás dos programas que não nos ajudam a pensar. Ratificou a importância do professor atento à forma de veiculação das informações, pois muitas vezes os estudantes são imaturos e não percebem que há sempre uma intenção de quem faz um programa na TV.


Foram 60 minutos de esclarecimentos, criticidade, reflexões sobre nossas ações frente às Redes Sociais. 


Estamos com a professora Malu Fontes guardada em nossos corações.
(Texto da coordenadora do NICC, Profª Ana Lúcia Cerqueira Ramos)