Trabalhos realizados no aplicativo Paint por senhoras da comunidade,
algumas sexagenárias que, no início do curso, não sabiam sequer ligar um
computador. É extremamente gratificante percebermos que o interesse, a vontade
de aprender, a perseverança, a prática dos procedimentos aprendidos, aula após
aula, levam à competência e aquisição de habilidades de alunos que, realmente,
se predispõem a aprender, não importando sua faixa etária.
Atualmente, a Informática não pode ser só considerada como o conjunto das Ciências da Informação relacionadas com cálculos complexos e procedimentos a que apenas uma minoria tem acesso. Ela passou a fazer parte do dia a dia das pessoas comuns que a utilizam na realização dos serviços essenciais à toda sociedade moderna, como o comércio, a indústria, o setor financeiro, a educação, o lazer... Ela passou a fazer parte de qualquer atividade que exija um conhecimento humano.
terça-feira, 3 de julho de 2012
segunda-feira, 2 de julho de 2012
A REVOLUÇÃO DAS MÁQUINAS
O que mais me fascina é
a experiência de estar vivendo um momento de transição, vivido somente por poucos
mortais, em épocas pontuais ao longo da História da humanidade. Imagino, por
exemplo, a sensação experimentada pelos primeiros homens, na interrelação e
comunicação entre eles na construção das primeiras sociedades tribais; o
advento do Cristianismo vivenciado pelos primeiros cristãos, ainda
contemporâneos de Jesus Cristo e de seus apóstolos e discípulos, implicando em
mudanças de conceitos de vida, de comportamentos, atitudes e sacrifícios que a nova
religião exigia; o início da revolução industrial, no início do século XIX, com
as mudanças de cunho socioeconômicas, político-culturais influenciadas por
novas filosofias que procuravam mostrar o caminho da felicidade plena que o
homem moderno tinha que percorrer, mesmo à custa das guerras e divisão do mundo
em blocos econômicos distintos.
Hoje, sinto-me vivendo
um momento como esses! O turbilhão de novas tecnologias que surgem a cada dia
tem implementado mudanças no comportamento das sociedades contemporâneas que,
muitas vezes, se mostram confusas diante desse aparato, dessa parafernália
tecnológica capaz de surpreender até os mais jovens (não é à toa que vemos as
mãos de idosos tateando indecisas as teclas e botões de controles remotos e
terminais de autoatendimento). Embora as “novas” tecnologias tenham se feito
presentes há algum tempo, surgindo, pouco a pouco, ao longo do século XX (O
refrigerador, o fogão a gás, o chuveiro elétrico, o rádio e a TV só para citar
alguns exemplos não existiam no início desse século), é com o surgimento dos
computadores (dos PCs, logo em seguida) e da Internet que, de fato, a revolução
tecnológica-digital nos envolveu nesse turbilhão. Lembro-me da minha infância
quando mal tínhamos a máquina de escrever e a TV em preto e banco.
Gostaria de ter uma “bola
de cristal” para ver o futuro porque, tenho certeza, que o mundo será completamente
diferente do que o conhecemos hoje. Só espero que seja um mundo melhor!
domingo, 1 de julho de 2012
DIA DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA - ANO II
Com a presença diária da internet em nossas vidas, estamos, cada vez mais, expostos aos olhares públicos. Mas quem define o que pode ser publicado em seu próprio Orkut, seu face book ou qualquer outra plataforma de comunicação? Você tem consciência de que o que está mostrando é publicável? O que você faz interessa a quem? Como anda sua exposição nas redes sociais?
Estas são preocupações constantes dos
professores do NICC em relação aos estudantes que passam por aqui. Como formadores de opinião, temos a obrigação
de discutir sobre estas questões com nossos alunos e demais membros da
comunidade escolar, por isso escolhemos como tema para o evento “Dia da Ciência
e Tecnologia – Ano II”: “A exposição nas Redes Sociais”. Tivemos o privilégio
de ter a Prof.ª da UFBA, Dra. em Comunicação, Malu Fontes.
Sua tarefa foi hercúlea: falar para
uma plateia diversificada na faixa etária e na formação escolar. Entre os
ouvintes havia alunos com idades entre 08 a 80 anos (de fato), professores,
pais e funcionários. Sua habilidade com a linguagem nos deixou à vontade e ela
pode falar da necessidade dos professores e familiares interferirem na escolha
dos jovens e adolescentes, no momento de acessar determinados sites e
principalmente, no cuidado que cada indivíduo – seja ele criança ou adulto –
deve ter ao publicar informações pessoais nas redes de relacionamento.
Para Profa. Malu, ter
cuidado em expor-se nas redes sociais não quer dizer censurar, pois cada um tem
sua liberdade garantida. Entretanto, cada vez que uma foto é colocada, uma
frase é dita sobre alguém ou um vídeo é publicado, o indivíduo precisa ter em
mente que tal informação tornou-se pública e retirá-la da internet passa a ser
quase impossível. Então, não se trata simplesmente de ser pudico, mas de ser
respeitoso com o outro e consigo mesmo.
A professora falou
ainda da presença da televisão em nossas casas e da importância da criticidade
para desvendar o que há por trás dos programas que não nos ajudam a pensar.
Ratificou a importância do professor atento à forma de veiculação das
informações, pois muitas vezes os estudantes são imaturos e não percebem que há
sempre uma intenção de quem faz um programa na TV.
Foram 60 minutos de
esclarecimentos, criticidade, reflexões sobre nossas ações frente às Redes
Sociais.
Estamos com a
professora Malu Fontes guardada em nossos corações.
(Texto da coordenadora do NICC, Profª Ana Lúcia Cerqueira Ramos)
(Texto da coordenadora do NICC, Profª Ana Lúcia Cerqueira Ramos)
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